Os brasileiros já integraram as redes sociais ao seu dia a dia. Somente o Facebook, que lidera em quantidade de usuários, já conta com 47 milhões em nosso País. Também as empresas descobriram que esses canais são novas formas de se comunicar com seus clientes e acompanhar seus gostos e as tendências de consumo. O social business – que é capacidade de produzir, gerar e compartilhar conhecimento – com foco em conhecer e estar mais próximo do seu cliente pode também orientar ações internas nas empresas.
Internamente, as redes corporativas, para comunicação e integração da empresa, são uma tendência e devem ser exploradas nos mais diferentes níveis. Há cinco motivos principais que me fazem acreditar no sucesso das redes corporativas:
1. Promovem a integração interna entre os departamentos/setores;
2. Facilitam a integração externa com fornecedores/parceiros/clientes;
3. São ótimo repositório de informações;
4. Facilitam e incentivam a comunicação;
5. Estimulam a inovação e a colaboração entre os profissionais.
São motivos mais que suficientes para justificar a implantação de uma rede social interna. Social business não é só desenvolver relações de B2B ou B2C, mas se comunicar no ambiente de trabalho ou com pessoas fora dele. A ideia é envolver todos os departamentos da empresa, cultivando um espírito de colaboração e comunidade, tanto interna como externamente. Além de acelerar a inovação, promover a interação e a colaboração, o social business também traz mudanças na rotina operacional dos profissionais.
Para todos os tamanhos
As redes corporativas já estão amplamente difundidas e adotadas nas empresas de grande porte, mas certamente, em breve, farão parte da realidade da maioria das organizações. Um estudo realizado pela McKinsey & Company no fim de 2011 mostra que as redes sociais corporativas estão sendo utilizadas para melhorar as operações e obter novas oportunidades de mercado. O estudo revela que quando os sistemas são adotados em escala por uma empresa funcionando em rede e integrado aos processos de trabalho dos funcionários, as práticas de social business têm melhorado o desempenho financeiro das organizações e aumentado sua participação de mercado.
Os sites de relacionamento tiveram uma rápida ascensão e é difícil encontrar pessoas que não façam parte de alguma rede social. A rapidez do avanço tecnológico faz com que tudo se transforme em um menor tempo e o social business nada mais é do que uma nova versão ou formato dos sites de relacionamento, agora utilizados também para favorecer as empresas. As redes corporativas substituirão os e-mails, ou pelo menos irão diminuir a troca deles, e também reduzirão o uso dos programas de mensagem instantânea separadamente, como o MSN, por exemplo, devendo ser totalmente incorporados ao social business. Integração, aliás, é palavra-chave daqui para frente.
Uma preocupação que surge ao se "liberar" o acesso às redes sociais no ambiente de trabalho é em relação à produtividade dos colaboradores. No entanto, uma boa rede social corporativa, bem estruturada e adotada por todos os níveis da empresa, não deve distrair os funcionários e diminuir a produtividade; pelo contrário, a meta é justamente unir todos os profissionais para que se ajudem e compartilhem ideias que possam melhorar as ações da empresa. Quando o telefone surgiu também se acreditava que ele atrapalharia e hoje não podemos imaginar nossas vidas sem ele.
Mas independentemente de todas as vantagens que o social business traz, antes de implantar uma rede social corporativa é preciso analisar os hábitos dos funcionários e preparar tanto a empresa quanto os colaboradores. Não dá para ter um site de relacionamento interno só porque outras empresas estão adotando este sistema. É preciso definir os objetivos, conscientizar os colaboradores com objetivos claros e regras para que façam o melhor uso do sistema, aprimorando a comunicação, colaborando uns com os outros e, como consequência, melhorando a produtividade.
FONTE: Administradores