Por meio de várias subsidiárias em países europeus que oferecem baixos impostos para atrair investimentos, a Apple consegue economizar cerca de U$S 2,4 bilhões todos os anos. Cerca de 70% dos lucros da companhia são remetidos para tais subsidiárias, o que permite a redução sem violar leis nacionais.
A informação é de um documento divulgado na edição do último domingo (29) do The New York Times, citando um estudo do economista Martin A. Sullivan. A edição detalhou os métodos utilizados pela empresa de Cupertino para se safar das cobranças estatais.
A prática não é incomum em grandes empresas, mas é executada com maior frequência por empreendimentos da área de tecnologia (incluindo Google e Microsoft). A vantagem se dá por conta da receita, que é oriunda de produtos digitais, e da negociação de direitos envolvendo patentes, o que facilita a mobilidade entre outros países.
Em todo o mundo, de acordo com o estudo, a Apple pagou US$ 3,3 bilhões em impostos e taxas comerciais. Em resposta ao NYT, a Apple emitiu uma nota afirmando que age segundo as leis dos Estados Unidos e as normas de contabilidade internacionais.
FONTE: G1 Globo Notícias