Quando se falava em reproduzir vídeos há quarenta anos, a sensação era a fita videocassete. Na época, o produto ganhou força após a Sony lançar a Betamax e revolucionar o mercado de dispositivos, já que permitiu a gravação e visualização de filmes, programas e outras mídias através do videocassete, tanto para ambientes caseiros quanto profissionais.
Já na década de 80, foi a vez das fitas Video Home System (VHS), tendo a JVC como pioneira do formato. Não demorou muito para que o sistema de gravação substituísse o Betamax. O reinado durou bastante. Os primeiros modelos VHS foram comercializados no final da década de 1970 e só começaram a ser substituídos já na década de 1990, com a popularização dos DVDs - que seguiram a onda de digitalização que havia começado alguns anos antes com a chegada dos Compact Discs (CDs), voltados principalmente para armazenamento de arquivos de áudio.
O Digital Versatile Disc (DVD) praticamente substituiu toda forma de guardar dados até então lançada. O formato não teve um concorrente de peso até meados da primeira década dos anos 2000, quando começaram a surgir novas maneiras de armazenar informações em grande quantidade e alta definição: o HD-DVD e o Blu-ray. O Blu-ray ganhou a batalha das mídias de grande capacidade e começou a se popularizar mais rapidamente há cerca de 3 anos.
Agora, essa indústria parece enfrentar uma nova mudança. O site Online Degrees criou um infográfico para mostrar o quanto dispositivos leitores de mídias físicas estão em decadência, confrontados pelo aumento de streaming e serviços conectados.
Futuro
A previsão é que, em 2012, mais filmes sejam assistidos online do que em mídias físicas, totalizando 3,4 bilhões contra 2,4 bilhões, respectivamente. Isso porque o mercado de streaming oferece recursos mais baratos do que os DVDs: em média, os consumidores gastam US$ 0,51 para assistir a um filme online, mas esse valor sobe para US$ 4,72 caso optem por adquirir mídias físicas.
Além disso, o lucro para quem investe no aluguel ou assinaturas de streaming online é 94% maior do que as vendas de Blu-ray, por exemplo (19%).
Os players mais usados para a reprodução desses conteúdos serão o Netflix, hoje com 24 milhões de assinantes, Amazon Prime, com 10 milhões, e Hulu Plus, com 1,5 milhões.
Por fim, o infográfico lista alguns dos filmes mais pirateados de 2011 para mostrar que o mercado de mídia online só tende a crescer nos próximos anos e, talvez, cause a extinção dos vídeos em DVDs. Na lista estão títulos como "Velozes e Furiosos" (9,2 milhões de downloads), "Se Beber, Não Case 2" (8,8 milhões) e "Thor" (8,3 milhões).
Veja o Infográfico:
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FONTE: Olhar Digital