A febre das redes sociais vai além do contato com os amigos, colegas e conhecidos pelas páginas de sites como Facebook e Twitter. O hábito de socializar virtualmente criou uma nova modalidade dentro do e-commerce: o social commerce.
O social commerce nada mais é que a possibilidade de comprar por meio de páginas das redes sociais. Quanto mais contatos na rede da loja, maiores serão, consequentemente, as possibilidades de lucro.
De acordo com a pesquisa divulgada recentemente pela Cetelem, 53% dos consumidores afirmam que comprar produtos por meio das páginas das redes sociais, sem ter que ir à loja virtual, é uma expectativa próxima.
Segundo o levantamento, 61% dos consumidores representantes das classes AB apostam na ascensão do social commerce, enquanto 55% da classe C, e 42% das classes DE afirmam o mesmo. Geograficamente, 57% dos entrevistados da região Nordeste acreditam no potencial de vendas por meio das redes sociais, seguidos pelas regiões Sudeste, com 53%; Sul, com 52%; e Nordeste e Centro-Oeste, com 46%.
Outra pesquisa, realizada pela Hi-Mídia em parceria com a M.Sense, sobre o comportamento do usuário de redes sociais no Brasil, 57% curtem no Facebook alguma marca, sendo a Nike a marca mais citadas e 73% comentam sobre suas compras quando são surpreendidos tanto positivamente como negativamente. O uso das redes para comentar sobre compras é elevado (65%) e não se restringe às reclamações ou elogios a determinada marca.
Segundo a coordenadora de social media, Bianca Furtado, embasada pelo estudo “Winning over empowered Consumer” da IBM mostra que 71% dos consumidores querem incluir novas tecnologias no processo de compra e 85% acreditam que as redes sociais fazem economizar tempo.
Com esses dados, é possível traçar algumas tendências para Social Media em 2012, segundo a especialista redes como Youtube, Linkedin, Vimeo, Flickr, Instagram, blogs e outras ferramentas já estão sendo utilizadas pelas marcas que querem inovar e se relacionar com seu público. São essas empresas que vão ganhar o consumidor em 2012. “Sem esquecer o Twitter, que vai lançar um novo layout e “páginas” para marcas (já em fase de testes nos EUA). Todas as redes continuarão sendo monitoradas, tarefa que será cada vez mais automatizada e fundamental para o crescimento e a influência das marcas das redes sociais – além de gestão de crises”, finaliza.
FONTE: Consumidor Moderno UOL