O cenário é um jantar para 80 pessoas na galeria Lehmann Maupin Gallery em Nova York. Um dos anfitriões, o artista plástico Sandro Kopp, circula com a namorada, a atriz Tilda Swinton, ao lado e um notebook no colo. Na tela, o segundo anfitrião, o cineasta Wes Anderson, recebe os convidados via Videoconferência.
Eles celebram a exposição das últimas obras de Kopp e não poderiam estar mais à vontade: são usuários assíduos do serviço de videoconferência e mantém uma relação próxima com ele. Kopp só pinta retratos. Só de amigos e só via Videoconferência.
No evento, em 31 de janeiro, o pintor disse ao New York Times: “Uso a tecnologia para criar uma forma antiquada de arte. A Videoconferência permite que você fique muito íntimo das pessoas. Os retratos são sobre estar presente.”
Estar presente. Esse é o grande chamariz das tecnologias de Videoconferência, que não são mais privilégio de salas empresariais bem equipadas. Segundo Sudahakar Ramakrishna, diretor geral de desenvolvimento da Polycom, a adoção das chamadas em vídeo por consumidores comuns é tendência já percebida há algum tempo. Ela seria motivada principalmente por dois motivos: a popularização de aparelhos móveis, sobretudo tablets, e a diminuição da fronteira entre consumidor empresarial e comum – as mesmas tecnologias permeiam a vida profissional e pessoal dos usuários.
De acordo com levantamento da GigaOM, até 2015, 140 milhões de pessoas usarão Videoconferências como principal forma de comunicação em aparelhos móveis. Para Ramakrishna, cabe à indústria desmitificar a tecnologia e simplificar seu uso. “Acreditamos que, em alguns anos, uma chamada em vídeo será tão fácil de ser feita quanto um telefonema”, diz ele.
O lançamento de tablets com câmeras na frente e a criação de aplicativos de videoconferência também contribuíram para a popularização do serviço, que tende a avançar cada vez nos aparelhos móveis.
Dessa tendência surge a preocupação: a internet móvel brasileira tem qualidade suficiente para suportar bem serviços de chamada em vídeo? Ramakrishna acredita que sim e que a deficiência de infraestrutura brasileira pode, na verdade, ser um fator de ajuda para a evolução da qualidade da rede no País. “O Brasil não tem um forte legado de infraestrutura, o que possibilita pular gerações de tecnologia. Por exemplo, a penetração de banda larga sem fio é muito mais rápida em países como o Brasil. Nos EUA, há diversas gerações de serviços e infraestrutura com que temos que nos preocupar.”
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