Outra tradição na Campus Party são os gabinetes de computador personalizados. Entre os geeks, a transformação é conhecida por "casemod". Essas máquinas estão sempre na ponta dos corredores, afinal a idéia é mesmo aparecer. E olha só o que a gente encontrou nesta edição de 2012.
O mais simples, porém não menos criativo, foi um gabinete feito somente com caixas de papelão. Apesar da simplicidade, a máquina vale algo em torno de R$1,5 mil e funciona como qualquer outra. Outro gabinete de madeira sequer lembra um computador. E muitos outros cheios de iluminação e transparência deram um show à parte.
Um tanto mais artístico, um gabinete foi inspirado no principal rival do Batman, o vilão Coringa. Segundo o campuseiro, foram 3 meses de trabalho para criar o computador, que assim como outros, também é refrigerado a água. Também inspirado em filmes, a máquina temática do Poderoso Chefão é outra que ficou bonita.
Mas o "casemod" que mais chamou atenção desta quinta edição da Campus Party foi mesmo o Homem de Ferro. O computador tem cerca de 1,90m de altura e levou quase um ano para ser construído, valendo algo em torno de R$5 mil.
Fã dos Simpsons, um jovem aproveitou uma velha prateleira de madeira do pai para construir o seu PC. Com um belo "pai-trocínio", ele garante que do seu bolso não saíram mais do que R$300.
E, como não poderia faltar, além dos casemods, a robótica também marcou presença na Campus Party. Nesta oficina ministrada pelo professor Adauto, os campuseiros descobriram que construir um robô não é mais coisa de outro mundo.
Adauto Silva é engenheiro e diz que "dá pra montar um robô de forma prática, a partir de uma comunicação entre processos e o Arduíno, e algumas sucatas, como um motor". Ele explica que você consegue fazer qualquer aplicação, como um robô-guia ou manipulação de objetos à distância.
Os participantes aprenderam o básico sobre a linguagem de programação "Processing" e também sobre a plataforma de hardware livre "Arduino". Mais do que isso, descobriram como software e hardware se comunicam para que um robô possa funcionar.
Adauto explica que ""o processo pode mandar dados para o Arduíno e ele irá interpretar esses dados. Quando o participante está pressionando o botão, ele apaga o LED que está no Arduíno e, ao mesmo tempo, muda o status que estava no processo do botão".
FONTE: Olhar Digital