Há luz no fim do túnel para as gravadoras brasileiras, e a esperança se chama "música digital". A previsão vem de executivos do próprio setor, que apontam o streaming como tendência. De acordo com a consultoria Gartner, a participação desse setor na música digital deve saltar de 8% para 30% em quatro anos, conforme publicou o jornal O Globo.
A chegada da iTunes Store no Brasil causou uma comoção em todo o mercado fonográfico do país. As gravadoras acreditam que a loja virtual trazerá de volta os lucros perdidos com a pirataria – o Brasil é o segundo maior representante na movimentação de música ilegal no mundo: 44% dos internautas por aqui acessam sites de conteúdo fonográfico pirata, à frente só os espanhóis, com 45%.
Apesar da recente discussão, a música digital e o streaming não são exatamente novidades no Brasil. Há anos produtos como o Terra Sonora, UOL Megastore e o iMusica brigam por essa, até então, magra fatia do mercado. No mês passado foi a vez de uma grande empresa se associar com umas das maiores operadoras de telefonia do país e dar vida ao serviço de streaming Oi Rdio.
Com todas essas novidades, o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Disco, Paulo Rosa, diz acreditar em um crescimento da indústria de música digital e um fôlego nas contas das empresas do ramo no país: “a ABPD prevê um aumento bastante significativo e imediato das receitas com músicas digitais no Brasil”, disse o executivo em entrevista a O Globo.
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FONTE: Tech Tudo