Pesquisa conduzida pela Motorola com 9 mil consumidores em 16 países constatou que os serviços de vídeos sob demanda quase quadruplicaram sua popularidade em apenas doze meses. Se em 2010, apenas 5% dos entrevistados disseram utilizá-los, este ano o índice chegou a 18%.
Segundo a empresa, o modo como se assiste TV tem sofrido muitas mudanças, tornando-se, inclusive, uma atividade mais sociável. Na Alemanha, por exemplo, 89% dos usuários disseram que, dentre os recursos oferecidos por seu aparelho, o favorito é aquele que permite comentar os programas em redes sociais. Nos Estados Unidos o índice também é alto: 87%.
Mesmo em países em que funcionalidades do tipo não são comuns – como no Brasil – a tendência é que obtenham sucesso, já que 61% das pessoas disseram já ter comentado alguma produção em portais sociais. A diferença é que a maioria teve de fazê-lo pelo PC e smartphone e não diretamente da TV.
Outra questão interessante é quanto ao maior número de usuários que assistem à canais abertos e fechados a partir de dispositivos móveis. Nos Japão metade da população (46%) tem esse costume e nos EUA, 23% – cinco vezes mais que no ano passado. No mundo, o índice gira em torno de 35%.
Tendência observada este ano, com o lançamento do iCloud e do Google Music, os serviços de nuvem tem tudo para crescer. Embora poucos usuários paguem por eles, 41% admitiram interesse, desde que fossem convencidos pelo baixo preço. Na Coreia do Sul a percentagem de interessados chega a 49%, mas, curiosamente, na Alemanha ela baixa para apenas 7%.
Automação residencial é outro desejo constatado pela pesquisa. Um terço dos entrevistados gostaria de gerenciar objetos do lar remotamente – do ar condicionado às cortinas – com destaque para mexicanos (49%), turcos (43%) e chineses (42%). Muitos (36%), aliás, prefeririam que o serviço fosse entregue por provedores de comunicação do que por empresas de segurança.
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FONTE: IDG NOW
