Com a popularização dos smartphones e do mercado mobile em geral, é quase certo que, seja a empresa que for, ela possui um aplicativo oficial e um site adaptado para visualização em celulares. Grandes agências de noticias, sites de e-commerce, canais de consultoria - tudo isso, hoje, conta com diversos aplicativos, acessíveis com apenas um clique ou toque.
Mas uma duvida que nunca se cala é em qual plataforma investir? Como determinar se um software compatível com iPhone ou um aplicativo no Facebook é a melhor solução para aumentar a abrangência de sua empresa? Uma saída viável pode ser o outsourcing, ou seja, a terceirização do processo de desenvolvimento de um aplicativo.
De acordo com Decio Lemos e Antonio Carlos Soares, respectivamente, co-fundador da empresa de desenvolvimento AllApps e CEO da Aorta, é papel da empresa terceirizada analisar e recomendar uma ação cabível conforme os interesses daqueles que contratam esse serviço. Na opinião deles, somente assim a empresa terá um papel eficaz no mercado móvel.
"O que mais nos pedem é iOS, mas analisamos dados de mercado da empresa para decidir o que é mais indicado. Exemplo: uma empresa jovem tem mais resultados agindo pelo iOS, já que a maior parte do público jovem é usuária de iPhone e iPad. Mas se a empresa pensa em ter cobertura mais ampla, recomendamos o Android, já que o market share é maior na plataforma do Google", diz Décio. Já Antônio indica a preferência pelo sistema operacional da Apple: "Quase 70% do que nos pedem é destinado ao iOS", diz o CEO da Aorta. "Os outros 30% estão mais diluídos entre Android, na maior parte, e um pouco de Blackberry e Windows Phone".
Ambos os executivos concordam que a demanda para esse tipo de serviço é crescente, salientando o aumento de faturamento de ambas as empresas em 2011 como ponto de referência. Eles também usam indicativos como o fato de a procura por esse tipo de serviço estar cada vez mais partindo dos outros, ao invés de eles próprios procurarem clientes: "as vantagens desse serviço são inúmeras: você economiza na contratação de funcionários, por exemplo", diz Decio, que complementa: "A aplicabilidade aumenta: uma empresa desse ramo lida com vários casos, então tem-se o know-how de criar soluções diferentes e inovadoras". Já Antônio insiste na tecla da economia de custos: "nossa plataforma de desenvolvimento, por exemplo, teve um custo de R$ 3 a R$ 4 milhões. Desembolsar esse montante por conta própria pode ser dificil".
Citando diversos exemplos, os executivos dizem que os aplicativos criados podem ter finalidades variadas: "o desenvolvimento vai desde a venda de produtos, como sites de e-commerce, até a criação de peças publicitárias, como advergames", diz Decio. "Uma revista online, por exemplo, tem a vantagem de ser, ao mesmo tempo, divertida por causa da interação na leitura, ao passo que não terá gastos com impressão, papel, distribuição etc."
FONTE: Olhar Digital