São Paulo – A China já não depende mais de países como Estados Unidos e Japão para construir supercomputadores para fins militares ou de pesquisas.
O país instalou, em setembro, mais um supercomputador no Centro Nacional de Supercomputadores. Chamado de Sunway Bluelight, o equipamento usa somente componentes chineses, inclusive o processador – chamado de ShenWei SW 1600. Segundo rumores, o chip teria uma arquitetura idêntica à da Intel Core e demandaria pouco uso de energia para processar os dados.
Segundo informações divulgadas pelos engenheiros do projeto, o supercomputador chinês pode processar 1 quadrilhão de cálculos por segundo – velocidade que pode colocar o Sunway Bluelight na lista dos computadores mais rápidos do mundo. Ele alcança essa velocidade graças aos 8,7 mil processadores RISC de 64 bits, cada um deles com 16 núcleos.
O anúncio impactou a indústria da computação e, também, os governos de alguns países. Não pela capacidade do supercomputador, mas sim por toda a sua arquitetura fabricada na China.
De acordo com alguns analistas, a China demonstra com o equipamento que já domina totalmente a tecnologia da supercomputação. E mostra ao mundo que está intensificando os esforços para dominar este mercado em pouco tempo e, também, virar um grande exportador deste tipo de tecnologia.
Além disso, o país demonstra que já tem uma comunidade cientifica capaz de desenvolver processadores de ponta. E, assim, fomentar uma indústria forte capaz de bater de frente com gigantes dos chips, como Intel, AMD e Nvidia.
FONTE: Info Abril