Imagem elaborada por estudante Jonathan Mak funde logo da Apple com silhueta de Jobs
E Steve Jobs nos deixa. Leva de volta ao planeta tudo o que aprendeu, criou e foi. E não foi pouca coisa.
Morreu como se saísse de fininho. Antes, sem vaidade, deixou o comando da empresa que era sua vida e girava ao seu redor, certamente já sabedor de seu futuro próximo, para que esta sofresse o mínimo possível. Foi explosivo, foi genioso, foi com certeza teimoso e, sem dúvida, ganancioso em alguns passos. O que deixa, muito além de tudo isso, é o espírito de inovar. A diferença de se fazer o que se ama e apenas o que pode dar retorno está explícita em sua vida e é um exemplo muito maior do que qualquer genialidade a ele atribuída.
Criativo, inovador, perfeccionista ao extremo e com um instinto de marketing digno de um pop-star, cada discurso de Steve Jobs é esperado como um grande evento de cultura pop. Algumas de suas lições já entraram para a história:
1. “A inovação define líderes e seguidores”
A inovação só conhece um limite: a imaginação. Quem quiser ganhar um lugar de destaque tem que pensar de forma original, além dos quatro cantos do seu escritório. A inovação não precisa ser tecnológica, pode ser um novo meio de fazer as coisas, com mais simplicidade e eficiência, uma abordagem diferente em relação ao cliente, uma linha de design mais elegante.
2. “Seja um fanático pela qualidade. A maioria das pessoas não está acostumada a um ambiente onde a excelência é a regra”.
A excelência não admite atalhos. Para alcançá-la, além de estabelecê-la como prioridade, terá que empenhar tempo, talento, habilidades e dinheiro para alcançar aqueles dois passos a mais, que fazem toda a diferença.
3. “A única maneira de fazer um grande trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o trabalho que preenche seus sonhos, não se acomode. Com todas as forças do seu coração, saberá quando encontrar”.
Felicidade, sucesso e excelência se alcançam por quatro palavras: ‘faça o que ama’. Encontre a profissão que lhe dê um senso de profundo significado, direção e satisfação na vida, o que contribuirá não apenas para sua saúde e longevidade, mas também na maneira como vai enfrentar os tempos difíceis, quando vierem.
4. ‘Um conceito do budismo é ‘uma mente aprendiz’. É maravilhoso ter uma mente aprendiz’.
Uma mente aprendiz vê as coisas como são, e num relance pode perceber o significado real de atos e pessoas. Desenvolver uma mente aprendiz inclui observar o mundo e as coisas livre de preconceitos, julgamentos e fórmulas prontas, como uma criança que descobre o ambiente ao seu redor cheio de curiosidade e êxtase.
Sabe aquelas perguntas óbvias que as crianças fazem que não conseguimos responder? Aí está a mente aprendiz.
5. “Eu sou a única pessoa que eu conheço que perdeu 250 MILHÕES DE DÓLARES em um ano. É o tipo de coisa que molda um caráter”.
Não confunda cometer erros com ser um erro. Não há pessoa de sucesso que não tenha cometido erros na vida, e as que tiveram mais sucesso foram as que arriscaram mais, cometeram mais erros, aprenderam com eles e melhoraram sua performance. Steve Jobs, assim como Michael Jordan, seguiram este caminho.
Você pode encarar um erro como uma besteira a ser esquecida, ou como um resultado que aponta uma nova direção.
6. “Nós existimos para deixar uma marca no universo. De outra maneira, por que estaríamos aqui?”
Você já percebeu que temos coisas imensas a alcançar nesta vida, e estas conquistas futuras acabam sob o pó da rotina enquanto nos servimos mais uma xícara de café e nos enrolamos com nossas pequenas burocracias?
7. “Nosso tempo de vida é limitado, não gaste-o vivendo a vida de outras pessoas”.
Não fique preso a dogmas, não deixe o ruído de outras pessoas vencer sua voz interior e, mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e intuição que, em algum nível, já conhecem a verdade. Todo o resto é secundário.
Você já cansou de viver os projetos e sonhos de outras pessoas? É da nossa vida de que estamos falando, e temos todo o direito de definir e percorrer nosso caminho individual, sem os grilhões ou sutis barreiras criadas por outras pessoas.
É preciso se dar a chance de nutrir suas qualidade criativas, livre de pressões e medos que, na maior parte das vezes, nós mesmos construímos ao nosso próprio redor.