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N o t í c i a s

5/10/2011
Pacotão de Segurança - Pragas Virtuais

Muita gente não sabe diferenciar entre os vários tipos de códigos maliciosos – aliás, isso não é necessário e não contribui para a proteção. Todos sabem que “vírus” é algo que prejudica o computador e isso é suficiente. Prender-se a termos técnicos como “trojan”, “backdoor” e “worm” não informa, só torna as explicações mais complicadas.

Sabendo que o termo “vírus” tornou-se sinônimo para qualquer tipo de praga digital, alguns especialistas adotaram o termo “vírus clássico” para os antigos vírus de computador que parasitavam arquivos executáveis. Aliás, o termo “parasita” também já foi usado para descrever esse tipo específico de código (como na sigla “High Level Language Parasite”, HLLP, hoje obsoleta).

Sendo assim, os “vírus” e “malware” são usados para identificar “qualquer código que possa prejudicar o computador de qualquer maneira”. Como nem todas as pessoas têm familiaridade com o termo “malware”, mas muitos usam mais o termo “vírus”.

Para referência, “trojan” ou “cavalo de Troia” é qualquer malware que não se espalha por conta própria, ou seja, precisa ser disseminado manualmente pelo seu criador. Quem vai disseminá-lo precisa disfarçar o código de algo bom, um “presente de grego”, para convencer a vítima a cair no golpe – daí a referência ao cavalo de Troia. Mas alguns trojans são baixados por outros códigos maliciosos ou instalados por falhas de segurança e não precisam, necessariamente, ter enganado o usuário.

É por esse motivo que a maioria dos vírus de hoje é classificada como “trojan”. São códigos disseminados pelos próprios criminosos, que não se espalham sozinhos para que tudo seja controlado pelo responsável. Ou seja, apesar de um computador estar infectado, ele não necessariamente é capaz de infectar outra máquina.

A definição de “cavalo de Troia” é uma das mais incompreendidas e polêmicas. Há casos em que vírus que se espalham sozinhos foram, sim, chamados de “trojans”, simplesmente devido à técnica de engenharia social utilizada para iniciar a infecção.

Até os parasitas, vírus tradicionais e “clássicos”, são chamados de trojans em alguns casos – isso porque o “parasitismo” é só uma forma de se “firmar” em um computador e não para se espalhar para outros. É o caso do vírus Alureon, que infecta o MBR – seria um típico vírus clássico de DOS, mas não é.

Outras pessoas confundem trojan com backdoor – software que dá acesso remoto ao sistema infectado. E isso se dá porque os primeiros trojans a ficarem famosos (Netbus, Back Orifice) eram backdoors.

FONTE: G1 Globo


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