Acaba de ser divulgado o novo estudo do projeto Intermeios, uma iniciativa conjunta do jornal Meio & Mensagem e dos principais meios de comunicação no sentido de levantar, em números reais, o volume de investimento publicitário em mídia no Brasil. A pesquisa, que tem como base o primeiro semestre de 2011, aponta números bastante favoráveis para o setor. Comparada aos dados referentes ao primeiro semestre de 2010, a evolução pode parecer pequena (2,7%), mas vale lembrar que a primeira metade de ano passado foi alavancada pela Copa do Mundo de Futebol, evento que gera um crescimento atípico.
Internet em alta
O meio que apresentou maior aumento de investimento publicitário foi a Internet (16%). O montante investido foi de R$ 625 milhões e, apesar de ter se mostrado aquém das expectativas (que giravam em torno de 18% e 20%), contraria muitos analistas e críticos que teimam em questionar a viabilidade do meio para esse fim.
TV aberta mantém liderança com folga
Mesmo com o baixo crescimento (1,82%), a TV se mantém como o meio que mais fatura com publicidade e continua monopolizando o mercado nesse sentido. Os investimentos no meio correspondem a 63,37% do share.
Mídia exterior
Um dado importante revelado pelo Intermeios é o crescimento de ações publicitárias em mídia exterior, meio que apresentou o segundo maior índice de elevação, com acréscimo de 14,4% no volume de recursos investidos. Se parecia que o meio se mantinha apenas pelos “desconfiados” em apostar nas novas mídias, hoje podemos afirmar que todos os meios têm espaço; e investir em meios tradicionais, como outdoors e painéis, ainda parece ser uma boa opção.
Impresso
Enquanto os jornais se mantiveram praticamente empatados com relação ao primeiro semestre de 2010, as revistas obtiveram crescimento na receita publicitária de 3,25% em cima do alto crescimento já proporcionado pela Copa no período anterior. Para o segundo semestre a previsão é positiva nos dois meios.
Não tão bem
Enquanto alguns comemoraram, outros meios fecharam em queda. Foi o caso do rádio (-2,16%), Guias e listas (-5,75%) e Cinema (-7,15%). Enquanto o rádio sofre com o alinhamento com o digital, os guias e listas já estudam formatos mais modernos e atrativos para trazer de volta os anunciantes.
FONTE: Meio & Mensagem