Autora: Mariane Takahashi
A flexibilidade e independência de como, quando e onde os colaboradores trabalham pode trazer muitos benefícios para as corporações, seja em aumento de produtividade ou até mesmo no que diz respeito à redução de custos.
Existem algumas razões históricas para os colaboradores reunirem-se tradicionalmente em escritórios para realização de suas atividades diárias. Esses motivos vão desde a facilidade de acesso aos registros centrais da empresa, como documentos e mais recentemente a rede corporativa, até questões de monitoramento e controle, como uma forma de garantir que o trabalho está realmente sendo executado.
Porém, o trabalho flexível pode e deve sim ser considerado uma alternativa, assim como o home-office. Primeiramente como um benefício para o colaborador, proporcionando um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e ainda reduzindo os custos e tempo com deslocamentos. Depois, considerando também o ponto de vista da corporação, que ganha um enorme benefício para o negócio – ganha na produtividade do colaborador, na economia financeiro e ainda nas questões ambientais. Uma empresa, prestadora de serviço de telecomunicações americana, por exemplo, que adotou um piloto de trabalho flexível com seus 2,5 mil colaboradores, percebeu que cerca de mil horas foram gastas de forma mais eficiente. Além disso, com a iniciativa, deixou de emitir, graças ao fato desses funcionários não se descolocarem, 12,2 toneladas de CO2, o equivalente a 42 mil milhas em um carro a diesel.
Um profissional de recursos humanos implementando uma prática de trabalho flexível deve considerar antes de mais nada seus objetivos: produtividade, redução de custos, retenção de talentos, ou quaisquer outros. Se redução de custos for o objetivo primário, o foco pode ser descentralizar algumas funções específicas e realocar para áreas com menores custos com talentos e situadas em centros dedicados localizados fora de centros com altos custos. Para assegurar a produtividade, os colaboradores vão precisar ter acesso a ferramentas de colaboração e comunicação, como redes corporativas ou VPN.
A vídeo colaboração é a tecnologia que permite às companhias suportar essas inovadoras iniciativas, tornando mais fácil às equipes colaborar face a face e acessar conhecimento remotamente, reunindo os profissionais alocados descentralizadamente. É a tecnologia responsável por superar distâncias e romper barreiras culturais para aumentar a produtividade dos colaboradores. Quase tão eficaz quanto o "estar lá”, a vídeo comunicação oferece os benefícios que surgem a partir da experiência da linguagem corporal, expressão facial e até mesmo do contexto do ambiental onde se encontra o colaborador, seja uma loja, uma linha de produção, um laboratório de pesquisa e desenvolvimento ou uma sala de diretoria.
Em 2002, apenas 26% dos trabalhadores utilizavam a videoconferência. No entanto, a tecnologia está tornando-se cada vez mais disseminada nas empresas em todo o mundo. Uma pesquisa conduzida pela Redshift Research mostra que mais de três quartos dos tomadores de decisões (76%) utilizam atualmente videoconferência no trabalho e, desse total, 56% participam de chamadas de vídeo pelo menos uma vez por semana. No Brasil, esse número aumenta significativamente e a videoconferência é utilizada pelo menos uma vez por semana.
Ainda de acordo com a mesma pesquisa quando questionados sobre quais métodos de comunicação preferirão em três anos, a esmagadora maioria dos brasileiros consideraram a videoconferência seu método favorito de comunicação empresarial em 2016. Cerca de 68% dos brasileiros disseram que esse será seu sistema de colaboração preferido nos próximos três anos, mais do que o dobro do número de respondentes que selecionaram os dois métodos preferidos seguintes: e-mail (38%) e chamadas de voz ou audioconferências (33%).
Em um mundo no qual as expectativas estão crescendo e os orçamentos estão diminuindo e os colaboradores estão tornando-se cada vez mais móveis, práticas inovadoras como o trabalho flexível impulsionadas pela tecnologia de vídeo colaboração continuarão conduzindo significativas mudanças nos ambientes de trabalho até a próxima década. Vale lembrar que quando questionados a respeito de que tipo de dispositivo de videoconferência esperam usar em três anos, 71% dos respondentes brasileiros disseram que utilizariam dispositivos móveis.
A vídeo colaboração afinal permite uma comunicação eficaz com colegas em todo o mundo assim como com fornecedores e clientes, o que pode agregar muito para o valor do negócio. As pessoas podem trabalhar melhor quando trabalham juntas, independente de onde elas estejam. Os limites de localização física estão desaparecendo graças à tecnologia e as empresas que oferecerem essa capacidade , além de reter, irão atrair os melhores talentos. Tudo muito mais rápido do que seus concorrentes. Os colaboradores ficam mais felizes, pois podem ser produtivos mesmo quando estão fora do escritório, seja em casa, em um centro de trabalho inteligente ou até mesmo quando estiverem em cliente.
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FONTE:
CIO UOL