A EMC apresentou os resultados de uma pesquisa independente que revelou uma série de percepções a respeito das estratégiase infraestruturas de TI implantadas nas empresas e nos governos ao redor do mundo.
Mais notavelmente, os entrevistados citam uma assustadora falta de confiança mundial dos executivos nas empresas, especificamente em relação à prontidão quanto às exigências críticas de TI, disponibilidade contínua, segurança avançada, backup e recuperação de dados. O investimento reduzido nessas áreas críticas ameaça a capacidade de resposta das infraestruturas de TI e, rapidamente, se recuperar de incidentes, como inatividade imprevista, falhas de segurança e perda de dados. Também destaca a necessidade de adotar estratégias progressivas para alcançar infraestruturas de TI Confiáveis.
A China classificou-se no topo do ranking de maturidade: os tomadores de decisão em TI da China relataram a implantação da maior concentração de tecnologias sofisticadas de disponibilidade contínua, segurança avançada e de backup e recuperação de dados. Os Estados Unidos ficaram no segundo lugar em maturidade na Curva de Confiança em TI. Revelando investimentos rápidos e agressivos em tecnologia para solidificar sua influência mundial, três dos quatro países mais maduros – China, África do Sul e Brasil – são países do BRICS. O Japão classificou-se em último lugar na Curva de Confiança em TI no estudo com 16 países.
David Goulden, presidente e diretor de Operações (COO) da EMC, afirma: “as quatro megatendências em tecnologia da informação são, atualmente, computação em nuvem, Big Data, redes sociais e dispositivos móveis. A adoção e a maturidade dessas tendências devem flutuar sobre um mar de confiança — a confiança de que minhas informações estão seguras na nuvem, a confiança de que meus dados não serão perdidos ou roubados, a confiança de que minha TI será operacional quando necessário — o que, nesses dias, significa o tempo todo. Quanto mais confiança puder ser conquistada e garantida, maior e mais rápido será o impacto dessas tendências. Inversamente, quanto menor a confiança estabelecida, mais limitadas serão essas tendências”.
As principais conclusões do estudo mostram que:
Níveis baixos de maturidade da TI permeiam o mundo:
- Mais da metade (57%) de todos os entrevistados se situaram nas categorias de baixa maturidade, enquanto que apenas 8% ficaram na categoria de Líder.
- Quanto mais alta a classificação das empresas na curva, maior a probabilidade delas de já terem implantado projetos de tecnologia estratégicos e de ponta, como o Big Data.
Falta de confiança na infraestrutura tecnológica:
- Quase metade (45%) de todos os entrevistados do mundo relatou que seus executivos não estão confiantes de que suas organizações têm as capacidades adequadas de disponibilidade, segurança e backup e recuperação. No Brasil, este número aumenta para 50%.
- Quando questionados a respeito dos níveis de confiança dos executivos, o percentual do total de entrevistados, em cada nível de maturidade, que responderam que seus executivos estão confiantes de que suas organizações têm disponibilidade, segurança e backup e recuperação adequados são: Retardatário (39%), Avaliador (51%), Consumidor (65%) e Líder (81%). No Brasil, os percentuais daqueles que responderam que seus executivos seniores estão confiantes são: Retardatário (69%), Avaliador (42%), Consumidor (67%) e Líder (56%).
- O Japão tem o menor percentual de entrevistados (31%) relatando que suas equipes seniores têm confiança nesses aspectos chave de TI; a Alemanha tem o maior percentual (66%).
- 19% (quase um em cada cinco) dos entrevistados do mundo citam uma falta geral de confiança em sua infraestrutura tecnológica. No Brasil, este número aumenta para 23%.
Existem diferenças significativas em relação a como os líderes de TI e de negócios percebem as melhorias:
- Enquanto que mundialmente 70% dos tomadores de decisão em TI consideram o departamento de TI como os motivadores/condutores da futura infraestrutura de TI, flexível e segura, esse número diminui para 50% quando os tomadores de decisão em negócios respondem a mesma questão. A divisão no Brasil é de 69% dos tomadores de decisão em TI e de 53% dos tomadores de decisão em negócios.
- Uma diferença de percepção semelhante se estende para as questões chave, como segurança. Enquanto 27% dos tomadores de decisão em TI responderam ter sofrido falhas de segurança nos últimos 12 meses, apenas 19% dos tomadores de decisão em negócios relataram terem sido vitimas, indicando que eles não estão cientes de todos os incidentes tecnológicos que impactam os negócios.
As organizações com maiores níveis de maturidade evitam – e se recuperam mais rapidamente de – incidentes perturbadores e sofrem consequências menores. Por exemplo, mundialmente:
- 53% das organizações do segmento Líder da Curva de Confiança em TI relataram tempos de recuperação de dados mensurados em minutos, ou menos, para suas aplicações operacionais mais críticas. O percentual diminui para 27% para todas as faixas de maturidade.
- 76% das empresas do segmento Líder acreditam que são capazes de recuperar 100% de sua perda de dados em todos os casos, contra apenas 44% do segmento Retardatário.
- No geral, as organizações do segmento de menor maturidade (Retardatário) tiveram perdas financeiras uma e meia vez maiores do que aquelas do segmento de maior maturidade (Líder), em consequência de inatividade nos últimos 12 meses.
- As falhas de segurança foram os eventos mais custosos sofridos pelos entrevistados mundialmente, que relataram uma perda financeira média, nos últimos 12 meses, de US$860.273 devido a falhas, seguido de US$585.892 e US$494.037, respectivamente, devido à perda de dados e inatividade. No Brasil, as médias foram de US$421.538 para falhas de segurança, US$298.824 para perda de dados e US$594.000 para inatividade.
Inatividade, falhas de segurança e perda de dados generalizadas e imprevistas:
- 61% de todas as empresas dos entrevistados sofreram pelo menos um dos seguintes problemas: inatividade imprevista (37%), falhas de segurança (23%) ou perda de dados (29%), nos últimos 12 meses. No Brasil, os percentuais mudam para os seguintes: inatividade imprevista (46%), falha de segurança (27%) e perda de dados (44%), nos últimos 12 meses, com (78%) sofrendo pelo menos um deles.
- As quatro principais consequências nas empresas que enfrentaram pelo menos um dos problemas acima, nos últimos 12 meses, foram: perda de produtividade dos funcionários (45%), perda de receita (39%), perda de confiança/lealdade dos clientes (32%) e perdas de oportunidades de crescimento dos negócios (27%). No Brasil, os resultados mudam para os seguintes: perda de produtividade dos funcionários (46%), atraso no desenvolvimento de produtos/serviços (40%), perda de uma oportunidade de novo negócio (40%) e perda de receita (37%).
- As restrições orçamentárias (52%) predominaram, globalmente, como o obstáculo número um para implantar disponibilidade contínua, segurança avançada e soluções de backup e recuperação integrados. As restrições de recursos e/ou carga de trabalho (35%), falta de planejamento (33%) e conhecimento e habilidades (32%) completam os quatro primeiros lugares, no geral. A China foi o único país que não informou o orçamento como sendo o obstáculo número um, apontando em vez disso Restrições de recursos e/ou carga de trabalho (50%). No Brasil, as principais restrições foram: orçamento (48%), restrições de recursos e/ou carga de trabalho (41%), planejamento e expectativas (40%) e cultura (flexibilidade, aceitação) (32%).
FONTE: Meta Análise