Muito já se profetizou sobre o futuro dos jornais impressos, com erros e acertos. Novo estudo de uma consultora norte americana apresenta uma previsão diferente. Segundo a Future Exploration Network, os jornais impressos deixarão de existir em 2039 e a Argentina seria o último reduto do formato. A consultora elaborou uma linha do tempo, que mostra a morte dos jornais impressos em cada região/país do mundo.
Matéria publicada no jornal argentino La Nación revela que, de acordo com a World Association of Newspaper (WAN), atualmente mais de 2,5 bilhões de pessoas no mundo consomem os jornais em papel e 600 milhões em formato digital.
Em outro estudo, realizado pela consultora TGI Latina, a edição de jornais impressos vive realidades muito diferentes no mundo -222 profunda crise no Norte e expansão de moderada a veloz no Sul, com a América Latina como região com boas perspectivas, depois da Ásia-Pacífico. Não se fala de crise no Japão, onde o jornal de maior circulação, o Yomiuri Shimbun, vende cerca de 9,9 milhões de exemplares por dia.
Na América Latina, segundo a TGI Latina, publicado no La Nación, as vendas crescem pouco no Brasil e caem muito no Chile, e na Colômbia. Na Argentina, entre 2006 e este ano, o consumo de jornais caiu 17,5%, enquanto que o consumo de internet subiu 27%, no mesmo período.
FONTE: Blue Bus