Tome nota: entre dezembro de 2011 e janeiro de 2013, a proporção de internautas assistindo a vídeos online no Brasil encolheu de 83% para 81,4%, segundo a comScore. Apesar disso, o Brasil manteve seus 42,9 milhões de espectadores de vídeo online e viu aumentar em 18% o número de vídeos vistos por espectador (de 109 para 128) e o tempo gasto com a atividade (50 minutos a mais de vídeos streaming). Esses números colocam o Brasil à frente do Reino Unido, EUA e da média mundial de crescimento de audiência de vídeos online.
Como no resto do mundo, os sites do Google são os que concentram mais a atenção da maioria dos espectadores. Mas os vídeos compartilhados em redes sociais estão ganhando terreno. O Facebook apresentou um crescimento superior a 400% em visualização de vídeo no período (entre dezembro de 2011 e janeiro de 2013). Já o YouTube apresentou uma queda de 7%, provavelmente provocada pela impossibilidade de visualização de alguns vídeos embedados em sites, incompatíveis com padrões usados por browsers de tablets e smartphones.
O conteúdo de maior interesse é o relacionado à música, segundo pesquisa da Hi-Mídia em conjunto com a M.Sense, ouvindo 3.820 pessoas das cinco regiões do país. O que reforça o segundo lugar do VEVO no ranking da comScore. Clipes musicais e vídeos de shows são os campeões de audiência, com 72% procurando por esse tipo de conteúdo, seguidos de vídeos engraçados, com 64%; filmes, com 47%; noticiário, com 42%; trailers e documentários, ambos com 41%; entrevistas, com 37%; e tutoriais, com 36%.
Confira outros dados da pesquisa da Hi-Mídia e M.Sense:
A mesma pesquisa revela, no entanto, que 65% das pessoas que assistem a vídeos online pulam as propagandas e somente 38% procuram o site do anunciante após ver o filme. Dados ruins para 75% dos executivos de agências publicitárias que acreditam que fazer propaganda em vídeo na web é mais eficiente do que na televisão, segundo dados da eMarketer.
FONTE: IDG NOW