Um dos termos mais falados nos últimos tempos lá fora foi o Big Data; E ele vem chegando aqui com tudo. Big Data é, de forma básica, um conceito que pode ser aplicado a qualquer ação que possa ser mensurada.
O Big Data é a ideia de que devemos mensurar o máximo de números possíveis para que, dessa forma, possamos tomar decisões baseadas na observação deste número. Até aí parece algo comum a qualquer outro conceito de análise de dados, mas o Big Data é a proposta de que devemos mensurar tudo, mas tudo mesmo. Quanto mais informação, mais valor temos em mãos.
Mas para o quê as empresas usem estas informações? Você deve estar se perguntando. Elas tomam decisões baseadas em informações que considerem relevantes. Portanto, Big Data não pode ser apenas o fato de uma empresa capturar milhares de Gigabytes de informação e não ter alguém especializado para interpretar aquelas informações e usar para ações realmente relevantes.
O conceito se torna cada vez mais importante porque as empresas estão encontrando novas formas de coletar estes dados automaticamente; novos programas relacionados a interpretação de grandes volumes de dados estão surgindo; novos profissionais estão se especializando em transformar estes dados em informações úteis.
Big Data e a saúde do corpo humano
Uma das grandes fronteiras do Big Data é a sua utilização para meios que não sejam apenas voltados a negócios, mas a saúde também. A evolução da tecnologia cria aparelhos melhores, menores e mais baratos, e o resultado disso são os minúsculos sensores que as pessoas podem usar no seu dia a dia e que não causam nenhum desconforto.
Se antes uma pessoa media a sua pressão menos de uma vez por ano, hoje ela pode medir de hora em hora. Produtos como uma balança de peso Wi-Fi que pesa você todo o dia quando você acorda e envia as informações para o iPhone. Imagine agora estes mesmo aparelhos em escalas cada vez menores, como nanorobôs, que controlam não apenas a sua pressão, mas quantidade de açúcar, colesterol, número de glóbulos vermelhos etc.
As pessoas vão poder ter, em tempo real, as informações sobre o seu corpo e desta forma vão tomar decisões mais saudáveis em relação à sua alimentação e ao seu corpo. Você iria tomar mais um MilkShake se você estivesse vendo que a sua taxa de açúcar no sangue está extremamente alta? Pense no impacto que isto teria caso atingisse valores baixos, acessíveis à classe média.
Este caminho já inclusive influenciou a criação do Big Data Healthcare Forum, um encontro anual para falar sobre os projetos relacionados a este conceito aplicado à saúde das pessoas. Você poder dar uma olhada no Proteus, que já coleta dados através da ingestão de um pequeno transmissor.
E sobre a privacidade
É claro que este excesso de informação que geramos todos os dias é ignorada pela grande maioria das tecnologias, mas nem sempre será assim. Como citamos anteriormente, a tecnologia está evoluindo rapidamente e possibilitando que este conceito seja aplicado facilmente em aspectos pessoais e de negócios, mas junto com tanta informação, vem também uma grande responsabilidade.
Imagine o que uma pessoa mau intencionada poderia fazer com o seu histórico médico que poderia incluir informações sobre o que você come, quando come, como se medica e como está a sua saúde atualmente. Imagine as suas informações bancárias nas mãos erradas, poderiam conhecer muito mais sobre você do que você mesmo.
Por tanto, devido ao acesso a todo este volume de dado, precisamos nos preocupar em como eles serão transmitidos de um aparelho para o outro, onde está sendo armazenado e quem tem acesso a ele. Se você acha que o Facebook é assustador é porque você nunca parou para pensar sobre o que o Governo ou o seu Banco sabem sobre você.
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FONTE:
Midiatismo