Aliado ao sistema operacional, o que vai determinar a performance do smartphone, e garantir que várias funções sejam executadas uma a uma ou todas ao mesmo tempo, é o processador. Assim como em qualquer computador, o processador é o cérebro do dispositivo. Para saber o poder de um processador de um dispositivo móvel é necessário basicamente avaliar dois fatores: quantidade de núcleos e o “clock” – a frequência com que ele realiza tarefas.
Começamos pelos núcleos. Os smartphones mais simples costumam ter processadores com apenas um núcleo. Modelos intermediários têm pelo menos dois núcleos. Já os top de linha podem ter até oito núcleos. O interessante neste ponto é que aparelhos com mais de um núcleo são capazes de dividir as tarefas. Isso significa executar um aplicativo mais rápido e também rodar diversos aplicativos simultaneamente. Mais do que isso, quanto mais núcleos, melhor a eficiência energética do aparelho.
Já o “clock” indica a capacidade do processador de realizar cálculos; Sabe quando se fala: tal processador tem tantos gigahertz. Essa medida é o tal Clock, ou a velocidade do processador. Em geral, quanto maior o clock, mais cálculos o processador consegue realizar e, consequentemente, melhor o desempenho do smartphone. Um processador com “clock” de 1 gigahertz, por exemplo realiza um bilhão de ciclos por segundo. Smartphones de entrada têm velocidade entre 800 megahertz e 1 gigahertz. Já alguns top de linha atingem o dobro; 2 gigahertz.
De qualquer forma, é bom lembrar: quanto mais núcleos e mais clock, mais caro. É importante saber quanto você vai exigir do seu aparelho. E, mais do que isso, experimentá-lo antes de comprar. Mesmo aparelhos com clock alto e diversos núcleos podem não apresentar uma performance tão surpreendente devido ao seu sistema operacional. Avalie, teste...é a melhor forma de não se deixar enganar pelos números.
FONTE: Olhar Digital