O relatório de mobilidade divulgado pela Ericsson afirma que o tráfego de vídeo cresce 60% ao ano, impulsionado por mais velocidade nas redes, e o estudo afirma que até 2017 cerca de 1 bilhão de usuários terão acesso ao 4G.
Segundo o estudo, o tráfego móvel de dados crescerá significativamente nos próximos anos, uma tendência impulsionada pelo vídeo, e o tráfego de dados geral deverá crescer 12 vezes até o fim de 2018, com o crescimento do conteúdo disponível e por mais velocidade de rede a partir do desenvolvimento do HSPA e LTE.
Segundo a pesquisa, as assinaturas de smartphones alcançaram a marca de 1,2 bilhão em 2012 e deve chegar a 4,5 bilhões até o final de 2018 e no Brasil, o total de assinaturas móveis alcançar 350 milhões em 5 anos.
André Gildin, diretor de inteligência de mercado da Ericsson para América Latina e Caribe, diz que os serviços LTE estarão disponíveis para cerca de 60% da população mundial em 2018. “Esperamos que as assinaturas LTE ultrapassem 1 bilhão em 2017, impulsionadas por dispositivos mais sofisticados e pela demanda por serviços com uso intenso de dados, como o vídeo. Com a expansão do WCDMA/HSPA, as velocidades das redes melhoraram e a experiência do usuário também”.
O consumo de vídeo é de, em média, 2,6 Gbps por assinatura mensal em algumas redes, mas mesmo com a popularidade os usuários não tendem a passar a maior parte do tempo em aplicativos com uso intenso de dados, pois passam mais tempo em redes sociais, uma média de 85 minutos por dia.
Smartphones e banda larga
Os smartphones responderam por cerca da metade das vendas de celulares no 1º trimestre de 2013, em comparação com cerca de 40% em todo o ano de 2012. O número de assinaturas móveis cresceu 8% globalmente no primeiro trimestre, se comparado com o mesmo período do ano passado. Destas, o WCDMA/HSPA ganhou cerca de 60 milhões de assinaturas e as GSM/EDGE aumentaram em mais de 30 milhões, e o LTE obteve cerca de 20 milhões de novas assinaturas.
As assinaturas de banda larga móvel cresceram ainda mais rápido ao longo deste período (a uma taxa de 45% ao ano), chegando a cerca de 1,7 bilhão. No Brasil, espera-se que o total de assinaturas móveis chegue a 330 milhões até 2018.
Segundo o relatório, o desempenho da rede é o principal impulsionador da fidelização do usuário nas operadoras móveis, seguido pela relação entre custo e benefício. Outras seções do relatório explicam os efeitos da sinalização dos smartphones no tráfego de dados, analisam o roaming e identificam oportunidades para as operadoras gerar novas fontes de receita.
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FONTE: IP NEWS