A equipe do LinkedIn está convencida que os seus 175 milhões de usuários profissionais em todo o mundo, 10 milhões deles no Brasil, são uma mina de ouro para as marcas. Agora quer convencer CEOs, CMOs e CIOs de que podem encontrar lá um dos públicos mais educados, ricos e influentes na web. Portanto, um bom alvo para ações de marketing digital e social commerce.
Mas como aproveitar o potencial desse audiência? Pode ser um desafio desastroso, se você é for novo no LinkedIn e desconhecer seu portfólio de recursos.
Tome nota: a recém-redesenhada Páginas da empresa da rede social pode ser o seu centro de negócios. Da mesma forma que a seção de Carreiras deve estar permanentemente atualizada com as vagas de emprego, a de Produtos deve ser transformada em uma espécie de catálogo ou vitrine, com informações sobre o que há de novo.
"Este é o lugar onde você se envolver com o seu público", diz Alison Engel, diretora global de marketing da LinkedIn para soluções de mercado. Segundo ele, quando um usuário do LinkedIn faz um comentário favorável sobre seus negócios ou ofertas, você obtém recomendações de confiança. Quando as pessoas do ciclo de relacionamento dos seus clientes visualizarem estas recomendações, você se beneficiará. E quando estas recomendações forem compartilhadas, você se beneficiará novamente.
"Uma dificuldade comum a muitas companhias para manterem a sua Página de empresa envolvente é ter bom conteúdo, em volume suficiente e significativo, para oferecer regularmente para suas audiências. "As empresas não percebem o quanto de conteúdo já têm em suas mãos", diz Engel.
Aqui estão quatro tipos de conteúdo que os usuários do LinkedIn anseiam.
1. Notícias da empresa
O motivo pelo qual as pessoas estão seguindo a sua empresa é o desejo de manterem-se atualizadas sobre suas informações, diz Engel. E esse tipo de informação é geralmente algo que você já tem preparado: pense em lançamentos da empresa, tendências da indústria e anúncios e press releases sobre produtos e serviços, diz ela.
"Nada disso exige uma equipe de pessoas produzindo conteúdo adicional", diz ela. "Sua presença deve realmente ser pensada como uma versão mais envolvente do site de sua empresa."
2. Conteúdo interativo
Engel diz que você deve procurar variar o seu conteúdo, evitando que toda publicação seja estática. Inclua links ou vídeos em alguns de seus posts para aumentar o engajamento dos usuários. Use essas publicações para atrair, exibir e selecionar recomendações de seus clientes.
A IBM, por exemplo, publica trechos de textos de seus blogs com links para eles, onde o usuário pode ler mais. "Isso ajuda a oferecer para as pessoas um contexto mais rico e incentiva o envolvimento".
A IBM também varia o seu conteúdo com o vídeo. O exemplo acima é um clipe da revista "Good" que a IBM edita.
O uso do aplicativo Polls também é recomendável. Ele permite que você obtenha mais informações do seu público alvo.
3. Atualizações regulares
Nem todas as mensagens precisam ser amarradas a um pedaço de conteúdo. Considerar a publicação de atualizações em torno eventos da indústria ou conferências pode ser uma boa ideia. "Os comerciantes geram um monte de atividade em torno de eventos", diz Engel.
4. Conteúdo externo
Se você está pressionado pelo conteúdo, olhe para além das notícias sobre a empresa, publicando informações de eventos e vídeos sobre o mercado no qual atua que possam interessar o seu público, diz Engel.
A Cisco, por exemplo, diversifica suas atualizações com conteúdo de terceiros, como o da imagem acima.
"Há um verdadeiro valor agregado para as pessoas que seguem a sua empresa quando você publica artigos de notícias ou uma história com um ponto de vista interessante", diz Engel. "Tudo o que você publicar não precisa ser de ou sobre a sua empresa."
Vale lembrar também que o LinkedIn oferece opções diferenciadas para anúncios na rede social. Ao selecionar um público-alvo por cargo, função de trabalho, setor, localidade, idade, sexo, nome da empresa, tamanho da empresa ou Grupo do LinkedIn, você especifica quais usuários do LinkedIn receberão seus anúncios.
O LinkedIn Ads segue o formato de cobrança consagrado de CPC (Custo Por Clique) e CPM (Custo Por Mil). Basta estipular o valor máximo que deseja investir e o valor por cliques ou impressões. A maioria das pessoas prefere o CPC, o que significa que se paga quando alguém clica no anúncio. Este método de pagamento permite que se especifique um lance - o valor máximo que se esteja disposto a investir por cada clique. Não há nenhum critério de gastos semanais, mensais ou anuais. Não há contrato de longo prazo. Você controla o quanto gostaria de investir e o tempo de veiculação de seus anúncios.
Se o seu público está no LinkedIn, por que não focar seus esforços em uma plataforma qualificada e que atenda ao seu mercado?
FONTE: CIO UOL