O uso no ambiente corporativo de dispositivos móveis como tablets e smart phones ampliará expressivamente nos próximos anos. Embora já seja comum o acesso a e-mails e informações de trabalho pelo celular, há grande potencial para explorar os aplicativos de mobilidade, tanto para estender e complementar os sistemas existentes no back office ou na nuvem, quanto para melhorar o relacionamento com clientes, aproveitando os benefícios da interação em tempo real.
No quadro de colaboradores, o principal ganho é em produtividade. De acordo com a consultoria IDC, em 2013, um terço dos trabalhadores no mundo será remoto. Com esse cenário, o uso do próprio dispositivo do funcionário para atividades profissionais, conhecida pela sigla BYOD – Bring Your Own Device, é uma prática que deverá se consolidar. Consequentemente, será natural as empresas terem suas lojas de aplicativos de uso corporativo
Outra grande vantagem desse novo perfil de trabalho é no relacionamento direto com clientes. Com os aplicativos acessíveis via os dispositivos móveis, é possível uma interação personalizada que permeia todo o contato comercial, desde a promoção de uma oferta baseada nas características de consumo do cliente, até a compra e realização do pagamento. Essa possibilidade representa uma oportunidade de ganho adicional de receita, aproveitando momentos de engajamento em tempo real.
Assim, os resultados positivos provenientes do uso de funcionalidades móveis têm atraído a atenção dos desenvolvedores. Recente pesquisa do Evans Data Corporation mostrou que 42% dos desenvolvedores entrevistados estão produzindo algum tipo de aplicativo de mobilidade, tendência que vem seguindo desde 2007, quando houve forte crescimento nessa área.
Os sistemas operacionais que lideram nesse segmento são, respectivamente, Android e Apple iOS. Entretanto, criar aplicativos móveis tem desafios que envolvem questões como adaptá-los aos diferentes sistemas operacionais; garantir desempenho e look & feel adequados ao tipo de canal; manter padrões constantemente revisados para aprimorar a qualidade dos aplicativos móveis; certificar de que os dispositivos próprios dos funcionários seguem as políticas de segurança e de acesso aos sistemas corporativos; garantir segurança em transações de pagamento via celular; assegurar acesso aos dados e sistemas internos e na nuvem, assim como as informações vindas dos dispositivos móveis; gerenciar as funcionalidades localizadas nas lojas e nos dispositivos pessoais; obter os dados originários do dispositivo móvel, processar e tomar uma ação em tempo hábil de maneira a aproveitar os momentos de engajamento com o usuário.
Para lidar com os obstáculos do desenvolvimento e de gestão do ciclo de vida dos aplicativos móveis, uma opção é investir em uma plataforma de mobilidade corporativa, denominada Mobile Enterprise Application Platform (MEAP) ou Mobile Application Development Platform (MADP), que tem como característica primordial os recursos e funcionalidades utilizados para criação de aplicativos nativos, baseados na web e híbridos.
A MADP reduz custo e complexidade no desenvolvimento de funcionalidades móveis, pois fornece estruturas que se ajustam automaticamente a vários formatos, estilos de apresentação e interação dos dispositivos, e distintas condições de rede e de energia, além de permitir um único projeto para ser executado em diferentes dispositivos e sistemas operacionais. Além disso, implementa segurança com autenticação, criptografia e controle de acesso, oferece componentes pré-construídos e dispõe de recursos para todas as etapas do ciclo de criação que engloba design, construção, integração, publicação, execução, gestão e análise.
Apesar das inúmeras vantagens que essas plataformas podem apresentar para as empresas, esse ainda é um nicho embrionário. Porém, o movimento de aquisição de fornecedores desse tipo de solução pelas grandes empresas do mercado de TI torna claro que em breve os líderes se consolidarão. Assim, vale a pena começar a conferir as plataformas atuais para usufruir dos resultados positivos do uso de aplicativos móveis no ambiente corporativo.
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FONTE:
CIO UOL